O skate influência no modo de vida.



Mais que um esporte o skate é um estilo de vida, segundo o skatista Jemerson Oliveira. Ele é mais conhecido como Jemim e prática o esporte há sete anos. Quando não está sobre quatro rodinhas, se diverte com pessoas que também são apaixonadas por elas. Os amigos escutam o mesmo tipo de música o rap e hard core, e se vestem de forma semelhante, o que além de uni-los os transforma em um grupo indentificável. "Noventa por cento das pessoas que eu conheço e por causa do skate." Diz o skatista.

Filipe Rocha, 19 anos e skatista há 5, relembra uma festa na casa de Jemerson."Reunimos alguns amigos e também skatistas de outras cidades. Todos nós dormimos na casa dele e no outro dia fomos juntos para o campeonato. Disputamos um contra o outro. A vontade de ganhar existe, mas a amizade está a cima de tudo."

Os skatistas praticam a atividade andam em pistas e nas ruas. Qualquer lugar que seja "skatável", como corrimão de escadas, bancos e rampas naturais é visto por ele como possibilidade de manobras. Por ser um esporte de rua é praticável em quase todos os lugares, reúne pessoas de várias classes sociais.

As pessoas têm uma visão que exista muito risco de se machucar praticando skate e por isso muitos pais não incentivam. Mas é preciso lembrar que existem riscos de lesão em qualquer esporte . Jemerso diz que, "com o passar do tempo, ganha-se uma percepção sobre as manobras efetuadas, consegue-se ver quando ela vai ser efetuada com perfeição , dai os acidentes diminuem muito."

Apesar de o sonho da maioria dos praticantes do esporte ser a profissionalização, Jemerson e Felipe lembram que no Brasil isso é bem complicado, pois falta patrocínio, as empresas do ramo raramente acreditam no potencial de um skatista para representar a sua marca.

Natalia Oliveira.

Essa foi a primeira matéria que escrevi publicada no jornal da faculdae Contra mão em julho de 2007.

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