Castanho como o dia, como a cor de seus olhos, como seus cabelos desajeitados, como o céu num fim de tarde. Ela andava pela vida, frágil, mas lutava por tudo o que conseguisse lutar, respirava a paixão por tudo, por cada passo que dava e cada sorriso tímido mostrava a grandeza da alegria que tanto carregava em seu ser. Falava pouco.
Mas tinha vontade de gritar para o mundo o quanto o amava, e ao inverso da sua estatura seus versos externavam a grandiosidade do seu ser, e como sonhava em um dia tudo ser tão belo e tão apaixonado quanto a sua alma,e em poder se repartir com alguem tanto amava.
Jovem, ainda ia a escola, tímida, ficava de canto a muito estudar, inteligente que só, poucos a notavam, mas notava muitos, um em especial.
E a paixão pelo todo
se tornou uma
desejando se unir
Num riso simpático daquele
explosão
o um quis se tornar o todo
e tudo agora o era
Mas esse todo se escondia pelos cantos
e não cantava
e não dizia
simplesmente, e pequenamente sorria
E o sorriso tornou-se oportunidade
e a beijou
tocou, tocou, apertou, puxou
fez se
e nada a fez mais feliz
e assim ela fez
O tempo passou
o tempo passou
e mais nada
nada
nada
Texto em que servi de inspiração escrito pelo meu amigo Marcos. O texto contém duas partes e é baseado em mim e em outra amiga dele, tem um pouco de cada uma nas duas partes. texto completo aqui http://relesdevaneios.blogspot.com/2009/11/castanho-escarlate.html
. despedida . ou o tempo das pausas .
Há 2 anos
2 comentários:
li esse texto no blog do Marcos e como disse lá, li, reli e ainda não sei o que dizer. Tudo tão certo e bonito!
É bem você mesmo Nati, deve ser por isso que achei que ele as vezs diz também um pouco de mim, sem saber...
a gente é meio parecida né...fazer o quê!!
=**
O dia que ele me mostrou eu vi a Natália literalmente nas linhas de cada estrofe.
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