Feito um malabarista
Finjo ser artista
Equilibro os desejos do corpo
Com medo do desgosto
Mas qual é o gosto?
No chão retalhos
No mogno retratos
Quero costurar
Falta agulha e linha
Talvez eu sinta
Talvez eu minta
Não tenho passaporte
Entrego-me a qualquer sorte
Fico presa
Torno-me presa
A angústia me elucida
Respiro tímida
A vontade me engana
Eu não tenho gana
Fico quieta
In certa
2 comentários:
A principio, o primeiro verso me assustou.
E depois, o poema todo me encantou.
Muito bunitinho. Doce.
Gostei, um tanto!
Como o Marcos diz, um poema doce.
bacana como trabalha com as palavras.
isso justifica o bom humor do dia de hoje??
Adorei.
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