vão

a noite escoa pelos meus braços
marca o chão com um abraço
deixa um vão

desnudo, o coração
se confundia a cada aproximação

não há certeza
já que vivemos de sonhos
não há tristeza
se cairmos no sono

o tempo, bandido
me expulsa num exterminio
um exterminio de luz solar
há dúvida se vou voltar

meu coração se espalha pelo meu sangue
e agora tudo em mim está a pulsar

e fica o vão
e vai o desejo do vamos

1 comentários:

Alternativa disse...

Poema é tão pessoal. E, ao mesmo tempo, tão plural. Lindos versos. Obs: contente em saber que trabalho com uma menina que é regida por poesia.

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